É muito interessante perceber como grande parte dos profissionais de nossa área lidam com as mudanças de pensamento quando falamos em formas de treinamento. Muitos acreditam que a correção de movimento é a chave para obtermos corpos mais treinados e longe de lesões. Outros acreditam que treinar, mesmo que com limitações articulares, faz com que as dificuldades sejam melhor absorvidas e ao longo dos treinos sejam corrigidas.
É neste momento que linhas de raciocínio se confrontam e mostram que mais do que treinamento, estamos lidando com o background de cada um e com a forma com que foi lhe ensinado no início de sua carreira.
É natural olharmos para metodologias de treinamento que não identificamos como algo satisfatório para nós e criticarmos de forma veemente e definitiva, mas é natural também mudarmos de opinião quando percebemos que algo que não gostávamos passou a fazer sentido e, com o tempo, iniciamos a introduzi-lo em nosso treinamento.
Vejo isso diariamente no facebook, quando profissionais da educação física, que até então odiavam o CrossFit, hoje postam vídeos realizando o “Fran” ou “Linda” por exemplo. Não estou aqui para dizer se concordo ou não com estes treinos, mas levando para um lado mais crítico, vejo que isso é uma quebra de paradigmas e que, para mim, sempre será positivo.
Me sinto muito confortável para falar sobre CrossFit, pois depois de fazer o Level 1, Level 2 e CF Powerlifting, percebi que não precisamos concordar com tudo o que a marca faz. Devemos estar com a mente aberta e ser capaz de entender que se fechar em um casulo e olhar somente para um lado, sem perceber ao seu redor, te faz mais limitado, e isso fará a diferença em um futuro próximo.